segunda-feira, 17 de agosto de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pra fazer um robô quase ser gente

O exterminador do futuro não virá dos Estados Unidos, como pensa Sarah Connor, mas do Japão. É o que tem indicado a revolução na inteligência artificial desenvolvida, testada e constantemente evoluída na terra do saquê. Achou que Isaac Asimov era um doidinho exagerado? Então dê uma olhada na imagem ao lado. No dia 15 de Março de 2009, o chamado robô humanóide, foi apresentado à imprensa pelos pesquisadores do governo japonês. O HRP-4C, ou "a", pode fazer mímica dos movimentos de um humano e até de expressões de sentimentos. Na Cidade de Tsukuba, ficção científica é coisa do dia-a-dia. Foto: YOSHIKAZU TSUNO/AFP/Getty Images, publicada no site da Revista LIFE.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Fortaleza com cara de Londres

É, eu sei que lá na terra da Rainha que ganhou um iPod do Obama, é muito mais cruel quando chove. Mas hoje quando acordei, senti-me dentro de uma história de Edgar Alan Poe. O gato preto estava no hall, perto do elevador, bloqueando minha passagem, de maneira ameaçadora. Seus olhos frios me encaravam desafiadores e pareciam dizer que sabiam de tudo. Arrepiei-me toda e dei meia volta. O conto de Poe passou em questão de segundos na minha cabeça e lembrei-me de ter a prudência de não ameçar os gatos pretos.

Súbito, dei de cara com esta paisagem. Chuvosa, a cidade estava escura e bem sinistra. Perfeita para um conto de terror como só o mestre sabia fazer. 

Detive-me por alguns instantes a apreciar e viajar nesta bela paisagem e esqueci do felino ébano que me espreitava. Ao voltar, ele tinha se ido. Ou será queali  nunca esteve?

terça-feira, 31 de março de 2009

Pra ler pensamento e executar uma ação


No início de 2008 ouvi uma entrevista com o artista plástico, professor de artes e cientista do MIT John Maeda. Ele defendia a arte como forma de expandir as relações humanas, mais do que a tecnologia. Quando perguntado sobre qual seria a próxima tendência para o mundo das comunicações, ele falou de uma máquina que pudesse ler nossos pensamentos. Pensei na minha mãe, quero ligar pra ela. A máquina liga.
Achei uma coisa pra 50 anos ou mais.

Hoje, lendo os jornais, encontro a notícia abaixo:


Associated Press: Após identificar padrões cerebrais, a Honda os transformou em comandos para o seu robô Asimo.
TÓQUIO - Abrir o porta-malas de um carro ou controlar o sistema de ar condicionado de uma casa são tarefas que poderão ser realizadas sem nenhum esforço, apenas com a força do pensamento.
A Honda Motor apresentou uma nova tecnologia que conecta a mente humana com robôs.

Para ler a matéria toda: Robô transforma pensamentos em ações
Ouvir a entrevista com John Maeda.

terça-feira, 3 de março de 2009

Pra contar uma bela história

Acabei de chegar do cinema. Fui ver o novo filme Rosemberg Cariry, documentário que conta pedaços da importante trajetória de Patativa do Assaré. Cheguei por lá meio incerta. Dos filmes de Cariry, mesmo aqueles de que mais gostei, fiquei cansada, exausta. Roteiros longos, cenas pesadas, cortes demorados. Se era assim na ficção, imagine documentário.
Logo na apresentação do filme, percebi que ia ser diferente, quando ele disse para nós, platéia, que se tinha feito de "cavalo para carregar o grande orixá que era Patativa", arrancando risos e liberando as tensões para o que viria.
Ri, chorei, fiquei extasiada com a delicadeza com que o diretor contou a história. O design de produção foi responsável por uma bela peça cinematográfica que mal nos deixa perceber que durou 85 minutos. Design é pra fazer cinema bom.

domingo, 1 de março de 2009

Pra reutilizar o próprio material


A Apple mais uma vez arrasou. Acaba de lançar um notebook com bateria ecológica: dura até 8h, 3 vezes mais que as baterias comuns. 17" e um teclado de alumínio confortáve, cujas teclas são curvas para o encaixe perfeito dos dedos. Além disto, ele é iluminado, para que você possa trabalhar em lugares escuros, como eu agora. Sempre quis achar um teclado assim. Pena que o preço - sempre o preço - ainda é tão indigesto. A versão atual, nos EUA sai por quase 3 mil dólares. Imagina aqui!

E não é de hoje que a empresa tem dado sinais de preocupação e tomado atitudes para minimizar os impactos da produção industrial no planeta. Desde 2001 mantém um programa de reciclagem de micros usados. Basta comprar qualquer produto da marca para participar. Aceitam produtos até mesmo de outros fabricantes e dizem reutilizar até 90% do material que chega até eles. Pena que este programa só existe nas lojas dos Estados Unidos e Canadá. Bem que podia ser uma idéia copiada por outras companhias de informática. O que eu ia devolver de teclado, não é brinquedo!

Design é pra isso.